| 02/03/2011 09h12min
A busca pelos mil gols levou Túlio Maravilha a conhecer de perto o próximo adversário do Inter na Libertadores. Após rodar o Brasil estufando as redes e trocando de time, o atacante chegou à Bolívia para defender o Jorge Wilstermann na edição de 2004 do torneio continental. A passagem pela equipe não durou muito, mas uma lembrança permaneceu: a força da torcida.
— É um time de uma torcida bastante apaixonada. De lotar o estádio sempre - recorda o goleador.
O talento de Túlio não foi o suficiente para incrementar a qualidade do time do Jorge Wilstermann daquela época. Em seis jogos pelo Grupo 7, que tinha Santos, Barcelona (Equador) e Guaraní (Paraguai), a equipe do brasileiro somou dois empates e quatro derrotas. De acordo com o jogador, a situação não é muito diferente agora.
— O Inter passa, com certeza. Tem uma equipe melhor e nem vai sofrer com a altitude, porque o estádio fica no nível do mar - acredita.
Na verdade, o Estádio Félix Capriles, palco do próximo duelo colorado, no dia 16, localiza-se em Cochabamba, a 2,6 mil metros de altitude. Trata-se de uma posição mais amena do que a capital boliviana, La Paz, que se encontra a 3,6 mil metros.
A altitude pouco vai importar para os torcedores bolivianos. Segundo Túlio, devem preencher todos os espaços do estádio e vibrar a cada toque de bola de seu time.
É o que o atacante quer que aconteça com ele em janeiro de 2012. Só então será alcançada a marca do milésimo gol, de acordo com a contagem do próprio jogador, atualmente em 938.
— Vou defender o Botafogo-DF na Série D do Brasileirão e pretendo fazer, no máximo, 60 gols. Quero chegar em 2012 faltando um ou dois gols para os mil. Já tenho acordo com o presidente do Botafogo, do Rio de Janeiro, para fazer o milésimo no Engenhão - revela.
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