| 01/03/2011 07h58min
A decisão sobre se o Beira-Rio será reformado com recursos próprios do Inter ou com a parceria da Andrade Gutierrez já dividiu o clube. Ontem, os ex-presidentes e conselheiros com mais de 30 anos de clube, do Conselho Consultivo, foram abastecidos por mais de três horas com informações dos dois lados. Apenas os ex-presidentes Fernando Carvalho, Fernando Miranda e Jarbas Lima não compareceram.
O ex-presidente Vitorio Piffero chegou ao estádio com uma pasta com informações pela manutenção do modelo atual, de autonomia total, com a reforma bancada pelo clube. Aod Cunha, executivo-chefe do Inter, defendeu a parceria com a Andrade Gutierrez.
Hoje o Conselho Fiscal receberá as informações de ambos os lados. Amanhã, a reunião se estenderá para o Conselho Deliberativo. A palavra final será conhecida após o Carnaval. Surgiu a possibilidade de uma terceira via: o clube buscar uma linha de crédito junto ao BNDES.
Ambas as correntes têm certeza de que o Grêmio age com força nos bastidores da CBF para ter a Arena como sede da Copa de 2014 (e todos os seus benefícios que isso possa gerar). Ibsen Pinheiro, conselheiro não ligado à corrente política do clube, ficou ao lado de Piffero. Segundo ele, nem com a parceria — exigência da Fifa para o Beira-Rio seguir como o estádio da Copa — não há garantias de receber o Mundial.
— Acho que o risco seguirá igual, mesmo com a Andrade Gutierrez. . Pior será fazer a parceria e, mesmo assim, perder a Copa — disse Ibsen Pinheiro.
Confira os argumentos de Ibsen Pinheiro a favor do modelo de Vitorio Piffero e as críticas de um membro da atual gestão na edição desta terça de Zero Hora.
Piffero foi ao Beira-Rio para apresentar seu projeto aos demais ex-presidentes e conselheiros antigos
Foto:
Mauro Vieira
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