| 15/02/2011 10h58min
Ele saiu do time acusado frangueiro. Viu o Inter contratar dois goleiros importantes — Abbondanzieri e Renan. Qualquer um servia, menos Lauro. Agora, o goleiro campeão da Sul-Americana de 2008 está de volta. Entrou a temporada como titular, mas a partida de amanhã, contra o Emelec, estreia colorada na Libertadores, é simbólica em sua volta por cima exemplar.
Foi numa competição internacional que resultou em taça no armário, a Sul-Americana de 2008, que Lauro enfim ganhou a confiança da torcida. Ele fechou o gol contra o Boca Juniors na Bombonera com uma atuação memorável. O Inter venceu e, a partir dali, rumou para o título.
Lauro era titular absoluto até cair em desgraça no Gauchão do ano passado. Amargou um ano inteiro no banco.
— Significa muito para mim ser titula de novo. Estou melhor do que em 2008 — arrisca Lauro, esbanjando confiança e orgulhoso de ter suportado a reserva sem reclamar.
Os dois períodos são semelhantes. Na Sul-Americana, Lauro também não tinha ritmo, mas suportou o tirão justamente em jogos fora de casa, como o de amanhã.
Hoje, com mais experiência por estádios do continente, o goleiro entende que será mais simples driblar a falta de ritmo:
— Rotina de jogos é fundamental para um goleiro. Mas vivi isso em 2008 e venci. Agora tenho tudo para repetir aquela fase.
Sobre o período de vacas magras, no qual sequer concentrava de tão descartado dos planos, jura que soube aprender.
— Quem se respeita, tira lições. Eu me respeito — diz Lauro, sempre com uma pausa antes de cada pergunta.
O goleiro Lauro, que entra em seu quarto ano de clube, é um dos personagens da estreia do Inter na Libertadores, amanhã, com o Emelec, aqui em Guayaquil.
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