| 22/11/2010 09h10min
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Além dos conselhos de sua comissão técnica, Celso Roth conta com uma "ajuda externa" especial para definir a lista dos 23 convocados ao Mundial: a fé.
— Sou católico e peço a Deus que me guie. Tomara, Deus, que eu faça as escolhas com justiça. E, melhor, que acerte na decisão — projetou o técnico, em entrevista coletiva após o jogo no Rio.
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Todo esse cuidado com a lista final se deve muito às boas atuações das jovens promessas coloradas diante do Botafogo. O talento de Oscar, Juan, Muriel, entre outros, engrossou a lista de opções para o técnico eleger os aptos a viajar a Abu Dhabi. Roth não se cansou de distribuir elogios à gurizada que colocou em campo na vitória diante dos cariocas.
— Os jogadores estão de parabéns. Não é fácil para atletas sem sequência atuar como eles atuaram. Fizemos o nosso jogo de número 69 no ano. Então, está tudo no planejamento, apesar da desconfiança externa — disse Roth, ao explicar o uso de reservas no domingo.
Mesmo orgulhoso dos valores da base, Roth reconheceu ter arrumado um "problema" para si próprio.
— Eu fiquei com um bom problema na mão. E todo o bom problema é sempre bem-vindo — garantiu o comandante colorado, sem se esquecer de frisar sua convicção: — Eu tinha 99,9% dos nomes definidos e continua a mesma situação — afirma, dando a entender que os jovens talentos brigam entre si pelas vagas ainda em aberto.
O Inter tem até o dia 29 de novembro para apresentar à Fifa os 23 jogadores inscritos na competição.
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