| 19/11/2010 16h21min
A viagem de cinco oficiais da Brigada Militar (BM), incluindo o comandante-geral, para acompanhar o Mundial de Clubes em Abu Dhabi está sendo questionada mais uma vez. A Associação de Praças da BM reclama dos gastos da comitiva e da distorção de funções.
Após a decisão desta quinta-feira, que suspendeu a viagem a pedido do Ministério Público (MP), mas prevendo um provável recurso que possa reverter este caso, a entidade também ingressou nesta sexta-feira na Justiça com dois argumentos contrários.
Um deles é sobre alegação do comandante da corporação, coronel João Carlos Trindade, de que militares acompanhariam gaúchos em eventuais problemas policiais. Para o presidente da associação, Leonel Lucas, funções como estas estão previstas para praças e tenentes, e não para oficiais de capitão a coronel.
Outro argumento é que, enquanto R$ 97 mil seriam gastos com os cinco oficiais, quase 700 alunos de cursos para sargento e tenente estariam sem receber etapa alimentação há mais de 30 dias.
O Departamento de Ensino da BM informou que os vencimentos estão sendo lançados gradativamente e que eventuais problemas são casos isolados. Também aguardam finalização de processo licitatório para contratar alimentação em espécie e evitar possível atraso de diárias.
Em relação à decisão judicial, referente à ação da promotoria, a PGE foi notificada nesta sexta e prepara recurso da decisão que suspendeu a viagem. A alegação foi de desperdício de dinheiro público por não integrar ações da corporação.
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