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A partida contra o Avaí, neste domingo, às 17h, no Beira-Rio, será o início da preparação para o Mundial de Clubes em Abu Dhabi. Pelo menos, para Guiñazu. Segundo o volante colorado, esta é a melhor maneira de o time apresentar um bom rendimento no campeonato nos Emirados Árabes.

– A gente sabe que falta pouco para o Mundial de Clubes. Mas também temos que respeitar o Campeonato Brasileiro. São os últimos jogos. Temos que estar no limite. Cada jogo deve ser disputado como sempre. Não podemos mudar. Precisamos ir para vencer. Tomara que consigamos resultados positivos para chegar com uma moral muito maior.

O argentino revelou desconhecer as declarações do técnico do time catarinense, Vagner Benazzi, que afirmou que "quem está na rabeira, joga forte, para buscar o resultado. Ele (Roth) é muito inteligente. Pode dar algumas oportunidades (a outros jogadores) e preservar a equipe que vai disputar o Mundial. Só que ritmo de jogo não se consegue de uma partida para outra... se eu fosse disputar o título mundial, não arriscaria". Para Guiñazu, ninguém entra em campo para machucar um companheiro de profissão.

– Sinceramente, não tinha escutado nada. Mas não acredito que um jogador entre para machucar o outro nunca. O atleta é muito inteligente. Sabemos que o Avaí está jogando a vida. Mas isto é futebol profissional e não podemos ter medo de um zagueiro entrar forte na bola. Nós também teremos a mesma força para brigar. Não podemos nos preocupar com isto. Pode acontecer até em um treino uma lesão. Temos que pensar em coisas positivas.

O volante afirmou que é o grupo está sabendo lidar com o final do Brasileiro sem deixar se levar pela proximidade do Mundial. Mas assumiu que não há como esquecer do campeonato em Abu Dhabi.

– É a minha opinião, mas cada jogador sabe separar. São jogadores muito experientes. Atletas campeões da Libertadores. Mesmo assim, há ansiedade quando vai dormir. É normal. Somos seres humanos. Amanhã, temos um jogo com o Avaí. Precisamos ter respeito com o adversário e pelo que significa o torneio brasileiro.