| 10/11/2010 07h59min
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A escalação de Gabriel contra o Santos, sábado, ganhou ar de dilema. Vale a pena entrar em campo recém curado de lesão muscular na coxa direita e correr o risco de desfalcar o Grêmio nos três últimos jogos do Brasileirão?
O problema está no pouco tempo até a partida na Vila, quatro dias. Desde ontem, o jogador faz tratamento com gelo e fisioterapia. Normalmente, a contratura exige de sete a dez dias de recuperação. Se for distensão, o tempo é dobrado.
– Hoje, vamos ver o que é melhor para ele e para o clube – disse o médico Felipe do Canto, que disse não ter o diagnóstico.
Jogador mantém a esperança
Gabriel está otimista. Ontem, ao lembrar a arrancada para receber passe de Douglas, aos 26 minutos do segundo tempo contra o Ceará, sábado, lance que originou a lesão, disse ter sofrido “contratura de grau dois”:
– Tive problema parecido contra o Cruzeiro, mas continuei jogando. Agora, a dor é maior. Vou me esforçar para estar em campo.
Edilson é a alternativa
Desde 29 de agosto, quando estreou no empate com o Atlético-PR, Gabriel virou titular da lateral-direita. As belas atuações e o bom rendimento do time a partir daquele jogo o tornaram destaque. Em 17 duelos, acumula dez vitórias, cinco empates, duas derrotas e dois gols.
Caso Gabriel não se recupere, a alternativa é Edilson. Este atuou pela última vez como titular contra o São Paulo – Gabriel estava suspenso.
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