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Até agosto de 2006, antes da conquista da Libertadores, o último gol mais importante do Inter havia sido marcado pelo zagueiro Célio Silva. Com um gol de pênalti, aos 43 minutos do segundo tempo, o clube conquistou o seu único título da Copa do Brasil. Célio Silva, hoje com 42 anos, estará no Beira-Rio para assistir a Inter e Fluminense, 18 anos depois.

– Fora de casa, o Fluminense joga no erro do adversário. O Inter precisa ter cuidado – disse Célio.

O herói da Copa do Brasil agora trabalha com categorias de base. Treinou a gurizada do Londrina e, em 2011, gerenciará o Esperança, de Miracema (RJ), onde começou. Está em Porto Alegre atrás de parcerias. Ontem, visitou o Porto Alegre, de Assis Moreira.

Ainda hoje o pênalti sofrido por Pinga tem contornos de lenda:

– Chutei a cal. Os jogadores do Fluminense, irritados com o pênalti, haviam cavado um buraco na marca do pênalti. O Banhinha (o massagista) teve que tapá-lo com cal, o jogo levou 12 minutos a recomeçar. Quando bati na bola, levantou aquela polvadeira.

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