| 02/11/2010 10h59min
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Na semana que antecede o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula-1, o Autódromo de Interlagos consolidou um importante passo para tornar-se mais seguro. A implantação do softwall na Curva do Café – considerado um dos pontos de maior risco aos pilotos na pista – foi concluída, testada e aprovada.
O softwall é um tipo de instalação que começou a ser utilizado nos Estados Unidos – nos circuitos da Nascar, desde 2000. Sua tecnologia consiste em absorver o impacto do piloto em caso de choque mais violento.
Em Interlagos, a barreira foi implantada ao lado do muro de concreto já existente na Curva do Café. No ano passado, esse muro foi colocado mais perto da pista como uma medida provisória para aumentar a segurança. Mas a medida definitiva é mesmo o softwall.
O problema com a segurança na curva foi evidenciado em 2007, quando o paranaense Rafael Sperafico, aos 26 anos de idade, morreu após seu carro ser acertado depois de uma colisão no muro do local, em prova da Stock Car Light.
Pilotos da Fórmula-1 também já sofreram na curva, como Fernando Alonso e Mark Webber, em 2003. Os dois chegam à corrida de domingo, respectivamente, como líder e vice-líder do Mundial de Pilotos.
– Reformar o local era uma ideia antiga. O posicionamento de pneus no local era uma dúvida. Resolvemos optar por esse softwall, a última palavra em segurança – disse Chico Rosa, administrador do Autódromo de Interlagos desde a grande reforma de 1990.
Entre as outras medidas tomadas para aumentar a segurança, estão a aplicação de tintas antiderrapantes nas zebras e o implante de grama artificial, que tem a vantagem de desgastar-se menos durante os treinos da semana.
— Estamos com uma condição muito boa para a corrida — opinou Luis Ernesto Morales, engenheiro-chefe do GP do Brasil.
Nesta terça-feira, as obras continuam em Interlagos, com a limpeza da pista e a manutenção do gramado.
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