| 01/11/2010 08h07min
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A pouco menos de 40 dias da posse, em 8 de dezembro, a próxima direção do Grêmio já fixou a primeira meta. Para 2011, mesmo que não abra mão de títulos significativos, promoverá um enxugamento nos gastos com o futebol.
Incluídos os encargos sociais e parcelas de luvas, a despesa mensal está perto dos R$ 4,5 milhões. A futura diretoria espera reduzir esse custo em pelo menos R$ 1 milhão para se ver livre da ameaça de atraso de salários. Como a receita gerada pelas cotas de televisão e mensalidades de associados é inferior a esse valor, o clube trabalha com um déficit mensal de R$ 2 milhões. O déficit acumulado, que hoje já é de R$ 22 milhões, chegará a R$ 25 milhões no final do ano.
Com sua pasta diretamente atingida pela redução de gastos, o futuro vice de futebol Antônio Vicente Martins acredita que é possível competir em condições de igualdade com outros grandes clubes mesmo com gastos menores. A prova disso é que o Grêmio se mostra um time competitivo mesmo sem contar momentaneamente com jogadores caros como Borges, Leandro e Souza. O que não significa que os três jogadores citados corram o risco de ser dispensados.
– Administrar um clube de futebol é o mesmo que administrar um orçamento doméstico. Os gastos não podem ser superiores à receita. No caso do Grêmio, é preciso voltar a obedecer o orçamento – afirma Vicente Martins.
Está definido que o Grêmio contará com investidores para qualificar o time. Para Vicente Martins, o clube precisa tirar maior proveito de sua imagem vencedora. Leia o que diz o próximo homem do futebol e como ele pretende superar as dificuldades financeiras na edição desta segunda de Zero Hora.
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