| 01/11/2010 07h11min
Em 29 dias, o Inter terá que definir a lista de 23 jogadores a ser entregue à Fifa para disputar o Mundial em Abu Dhabi. A rigor, não há muito o que se discutir.
O técnico Celso Roth é campeão da Libertadores, e tem muitos méritos no título. Pegou um time em frangalhos e o levou a um padrão surpreendente nos jogos finais. Merece receber um voto de confiança dos torcedores na escolha de seus eleitos.
Mas isso não significa engessar o futuro. Nem ficar refém de algumas convicções, contra os interesses do clube. Aí vira teimosia.
Edu, por exemplo. Poucos jogadores receberam tantas chances nesta década no Beira-Rio. Por algum motivo, ele não consegue ser o jogador que foi titular do Betis durante anos. Não faz gols, erra passes, fracassa no lance pessoal e nem fisicamente se impõe. Sua experiência europeia de nada tem adiantado. Mesmo assim, Edu sempre recebe uma oportunidade a mais. O resultado é sempre o mesmo: nulo.
Nada impede que o renascimento de Edu aconteça nestes 29 dias e ele passe a merecer o embarque para o Mundial. Por enquanto, não é este o quadro. O mais sensato seria investir já numa alternativa de atacante ou meia-atacante, pensando no 4-4-2 ou no 4-2-3-1.
Pode ser Marquinhos, Oscar, até Sasha, todos do sub-23. Nenhum deles está pronto, sei disso. Mas se não receberem chance, nunca estarão. Pelo que Edu não vem apresentando há um ano, que mal faria experimentar?
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