Pronto Black Eyed Peas, palco liberado para o seu show. Porque o do Figueirense só não aconteceu por completo pela falta dos três pontos. O Alvinegro empatou com o Sport,em 0 a 0 neste sábado, dia 30, no Estádio Orlando Scarpelli, e desperdiçou ótima oportunidade para carimbar seu passaporte rumo à Série A. 

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A  situação segue confortável na classificação: agora o Alvinegro mantém cinco pontos de diferença sobre o próprio Sport (com 12 pontos ainda a disputar). Este, aliás, é o mais próximo perseguidor na tabela de classificação que poderia afastar os catarinenses do G-4.

Furacão perde chances

Se o show do BEP tem o mais alto nível internacional, os espetáculos alvinegros seguem próximos de voltarem a ser exibidos no mais alto nível da elite brasileira. E a torcida ganhou artistas preparadíssimos para garantir o grito e a festa do torcedor. Depois de uma atuação irreconhecível, diante do Icasa, era preciso mostrar serviço para garantir uma “platéia” quente.

E o Figueira cumpriu sua missão. Martelou insistentemente o adversário, foi superior durante todo o primeiro tempo. Se o placar fosse movimentado, deveria ter ocorrido em favor do Alvinegro. Foram seis chances claras para abrir o placar, das mais variadas formas, com William, Reinaldo, Lucas, Firmino e Túlio. Enfim, um repertório vasto. Para não perder o trocadilho, chamou o Sport para dançar.

Mas o Leão do Nordeste não foi passivo. Sempre com Ciro e Marcelinho Paraíba, exigiu muita atenção da zaga. Esta respondeu bem ao desafio. Paraíba, aliás, nos escanteios, mostrou maestria nas cobranças, sempre exigindo muito do goleiro Wilson.

Etapa final

No segundo tempo, o técnico Márcio Goiano teve que mexer no time. Reinaldo, gripado e vindo de lesão, foi obrigado a sair de campo. Entrou Helder na ala esquerda, com Juninho indo para o meio. O Figueira perdeu a referência na área, porém, a movimentação continuou bem melhor. A diferença foi que o Sport apelou para a cera e passou a valorizar a posse de bola.

O árbitro Sálvio Spínola foi complacente com a marcação severa do Sport, o que beneficiou o sistema precavido imposto pelo técnico Geninho. Ygor sentiu o ritmo de jogo, deixando o campo para a entrada de Pedro Carmona, que fez sua estreia no Brasileiro.

William também sentiu a movimentação, já que vem de lesão, dando vaga a Jean Carioca. O objetivo foi dar mais movimentação ao ataque. Mesmo com estas modificações, o único time que teve chances de gol na segunda etapa foi o Figueirense. Em menor volume que na etapa inicial, é verdade, porém sempre buscando a vitória.
 
Jean Carioca perde grande chance no final

Houve quatro chances claras, com Maicon, William e Firmino, que cabeceou no poste. A última foi com Jean Carioca, cara a cara com o goleiro, errando o alvo já nos descontos. Um jogão de bola, digno de um espetáculo de alto nível. Só que o melhor, não venceu. O Figueira, superior, merecia os três pontos.

Ficha técnica


FIGUEIRENSE (0)

Wilson; Lucas, João Paulo Goiano, Roger Carvalho e Juninho; Ygor (Pedro Carmona), Túlio, Maicon e Roberto Firmino; Willian (Jean Carioca) e Reinaldo (Helder)
Técnico: Marcio Goiano

SPORT (0)

Magrão; Montoya, Tobi e Igor; Dadá, Zé Antônio (Eliandro), Germano, Marcelinho Paraíba (Elton) e Dutra; Wilson (Romerito) e Ciro
Técnico: Geninho

Cartões amarelos: Lucas, João Paulo Goiano, Ricardo, Helder (Figueirense); Dutra, Montoya, Igor, Zé Antônio, Dadá, Ciro (Sport).
Arbitragem: Sálvio Spínola Fagundes Filho auxiliado por Anderson José Coelho e Osny Antônio Silveira.
Horário: 16h
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

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