| 29/10/2010 20h40min
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Será na semana que vem que o atual diretor geral do Vasco da Gama, Cristiano Koehler, decide se aceita a proposta para voltar a trabalhar como executivo de planejamento do Grêmio. Tricolor de coração, Koehler recebeu proposta de contrato por dois anos para retornar ao Estádio Olímpico. Porém, ele não quer deixar o lado emocional atrapalhar a sua escolha:
Um dos idealizadores de todo o projeto de reestruturação do Grêmio, iniciado em 2005, Koehler gostaria muito de participar do processo de transição do clube para a Arena. Mas a situação do profissional no Vasco da Gama pode prejudicar os planos de Odone, que o quer trabalhando novamente em Porto Alegre.
– Ambas as propostas têm os pontos fortes. A decisão é muito difícil. Preciso olhar para o presente e para o futuro para, com a minha função, poder me inserir neste contexto. A paixão e o coração dizem que o destino é o Grêmio, mas não posso pensar só nisto – disse Cristiano Koehler, por telefone, ao clicEsportes.
Além de ser diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler é o representante cruzmaltino no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Tem como missão reorganizar toda a estrutura do clube carioca, transformar o Estádio de São Januário em uma Arena multiuso, construir um Centro de Treinamentos, e transformar o Vasco em um clube lucrativo. Se sente valorizado na função.
A decisão de Kohler, segundo o próprio, não tem nada a ver com Rodrigo Caetano, que também está sendo assediado para voltar ao Grêmio.
– Não foi o Rodrigo que me trouxe para o Vasco, ele apenas referendou meu nome. O Vasco precisava de alguém para reorganizar o clube, procurou nomes no mercado e me fez uma proposta. Tenho uma grande amizade com o Rodrigo, mas são coisas distintas.
Conhecedor profundo de todo o projeto Arena do Grêmio e torcedor do clube, Koehler se empolga quando fala do futuro tricolor com o novo estádio:
– O Grêmio se tornará um clube com uma estrutura diferenciada com a Arena. Começa pelo nível de faturamento, que vai triplicar. No Olímpico, temos 45 camarotes. Na Arena teremos 130. O futebol é o negócio principal do Grêmio, mas a gestão vem junto para gerar recursos e aumentar a capacidade de investimento. Não adianta construir a Arena e não ter um time competitivo.
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