| 27/10/2010 23h50min
O técnico do Palmeiras, Luís Felipe Scolari, se recusou a falar sobre a arbitragem do carioca Marcelo de Lima Henrique na partida desta quarta-feira contra o Atlético-MG, na Arena do Jacaré.
O treinador disse que fará protesto na súmula da partida acerca da atuação do juiz e foi além: disse que o Verdão está investigando uma suposta informação externa que o auxiliar teria recebido para assinalar o impedimento de Lincoln, instantes antes de sofrer a penalidade marcada.
- A partir de hoje, vamos fazer uma pesquisa porque nos foi passado que o bandeira recebeu uma informação pelo rádio de alguém de fora das quatro linhas. Vamos pesquisar para saber que equipe de TV, rádio, que força tem esse pessoal para influenciar no pênalti que tinha sido marcado - disse.
Visivelmente contrariado com as marcações da arbitragem, Felipão ainda relembrou um lance semelhante que já ocorreu com o Palmeiras.
- Aliás, esse não é o primeiro penalti marcado a favor do Palmeiras e depois não batido. É o segundo na História do futebol brasileiro. O outro foi contra o Palmeiras também, contra o Santo André.
O diretor de futebol do Palmeiras, Wlademir Pescarmona também estava transtornado após a partida contra o Atlético-MG na Arena do Jacaré.
– Isso foi uma brincadeira! Com certeza, vamos fazer um protesto veemente na Conmebol. Chegando em São Paulo, vou acionar o departamento jurídico – revelou o diretor do Verdão, que também descartou qualquer relação dos erros do árbitro e a volta do G4 do Brasileirão.
– Não quero pensar nisso (Conmebol atrapalhar um brasileiro para virar G4). Quero que o árbitro seja punido pelo que ele fez no campo. Vou me basear nisso, não quero pensar nisso. Seria um absurdo – disse o dirigente, esquecendo que, de qualquer forma, um time brasileiro estará na final da Copa Sul-Americana, já que o vencedor deste confronto enfrentará o ganhador do duelo entre Goiás e Avaí.
Marcelo de Lima Henrique é conhecido pela polêmica partida que apitou entre Botafogo e Flamengo, na decisão da Taça Guanabara de 2008. À época, marcou um pênalti inexistente em Fábio Luciano, do Flamengo, que gerou a revolta dos alvinegros que, em coletiva após o jogo, choraram ao comentar o fato. Este duelo ficou conhecido como "jogo do chororô".
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