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 | 15/10/2010 21h39min

Piffero: "Podemos eventualmente não ser o estádio da Copa"

Presidente do Inter pede prazos para comprovar viabilidade da reforma do Beira-Rio


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Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Inter, Vitorio Piffero, voltou a falar sobre a possibilidade do Beira-Rio não ser um dos estádios que sediarão a Copa do Mundo de 2014. O dirigente garantiu que existe uma bola relação com o comitê organizador local da Fifa (LOC), mas que o clube vai preservar seus interesses:

— Existe um diálogo, existe a intenção de fazer as coisas das melhores formas possíveis. É claro que o Inter vai se preservar sempre, preservar seus interesses. E reconhecer no LOC o direito que ele tem de exigir medidas. Mas precisamos de prazo. Podemos eventualmente não ser o estádio da Copa. Mas não é isso que vai nos abalar — falou.

A principal divergência entre o Inter e a Fifa trata das garantias financeiras para a realização das obras no estádio. O clube gaúcho orçou a reforma em R$ 150 milhões, porém a entidade considerou o valor muito baixo. Piffero afirmou que tem como provar a viabilidade da obra, mas que precisa de prazo:

— Nessas questões de valores ninguém melhor do que nós para saber quanto vai custar o serviço. Nós estamos aqui, temos uma gerenciadora que está orçando esses serviços e, portanto, nosso orçamento é atualizado. Não é uma pessoa que está no Rio de Janeiro, em um gabinete, e que diz que não pode ser esse o preço, que está barato. Nós temos como provar que dá pra fazer aqueles serviços naqueles preços que temos. E essa reunião vai acontecer — disse.

Piffero também declarou que se reunirá com o diretor do BNDES na próxima semana para tratar sobre a questão das garantias financeiras:

— Estamos necessitando, para atender exigências do LOC de garantias financeiras, precisamos de mais prazos. Semana que vem tenho uma reunião em Brasília com o diretor do BNDES para tratar isso. Enquanto isso o Inter está fazendo as obras, e isso é a grande diferença para outros estádios que nem sequer existem ainda. A Fonte Nova, que eu saiba, ainda vão terminar a demolição. São Paulo está sem estádio. Curitiba está parado. Até a Arena do Grêmio, não sei em que pé está, mas ainda não existe o estádio. E o Beira-Rio existe, está lá.

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