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Carlos de la Corte é o consultor de estádios do Comitê Organizador Local da Copa de 2014. Ou seja: a rigor, ele é o homem que decide se um estádio será ou não sede da Copa do Mundo do Brasil. E foi ele quem afirmou ontem à tarde, de São Paulo, por telefone, que são mínimos os riscos de o Beira-Rio não sediar jogos da Copa de 2014. Ou, pelo menos, são bem menores do que os que aparenta a momentânea falta de garantias financeiras de que o Inter dispõe. De la Corte disse que constatou uma "evolução notória" nas obras de melhorias do Beira-Rio, desde que o estádio foi escolhido como sede pela Fifa.

– O Beira-Rio tem todo o nosso apoio – observou.

Os problemas do estádio do Inter são, basicamente, questões técnicas de largura de rampas, a necessidade de rebaixamento do gramado e, claro, as garantias financeiras, que podem ser dadas por bancos privados, investidores ou outros agentes financeiros.

– São questões corriqueiras – minimizou o consultor. – Tenho certeza de que serão resolvidas.

Nos próximos dias, Carlos de la Corte participará de mais uma reunião com representantes do Inter para resolver o que ele chama de "escopo da obra". Isto é: adaptações do projeto para que as exigências da Fifa sejam cumpridas.

– É que o projeto é vivo – explicou. – Está sempre mudando, se adequando. No caso do Beira-Rio, tudo está acontecendo mais ou menos como com os outros estádios. Não há motivos para sobressaltos.