| 06/10/2010 09h10min
Os médicos do Avaí entraram em campo ontem para tentar por um fim aos problemas de lesões que atormentam o clube. Com 10 jogadores machucados nas últimas três semanas, o sinal de alerta foi acionado e o chefe do departamento, Luiz Fernando Funchal, reuniu a sua equipe para solucionar a questão.
Até o presidente João Nilson Zunino, que é médico patologista, esteve na Ressacada para assistir ao treino de ontem e dar a sua contribuição. Em 16º lugar no Campoento Brasileiro, os dirigentes sabem que a partida contra o Palmeiras, amanhã, no Pacaembu, é muito importante. Uma derrota para os paulistas combinada a uma vitória do Atlético-GO sobre o Flamengo, em Volta Redonda, empurra o time, pela primeira vez, para a zona de rebaixamento.
Para evitar que isso ocorra, jogadores e comissão técnica trabalham forte. Ontem, seis dos 10 atletas lesionados fizeram diferentes testes no gramado do Centro de Treinamento. O meia Caio participou de um descontraído "rachão" e, aparentemente, nada sentiu. O zagueiro Emerson, que sentiu dores na coxa direita na partida contra o São paulo, também treinou normalmente.
Foram os atletas apresentaram melhores resultados e devem ser liberados para o jogo de amanhã. O volante Diogo Orlando é outro que tem chances de atuar. Ele sente dores no joelho esquerdo devido a um estiramento, mas, mesmo assim, poderá entrar em campo. Já o zagueiro Rafael, o volante Rudnei e o meia Valber têm poucas chances para este confronto. Devem ficar à disposição para o jogo contra o Flamengo, domingo, em casa.
O lateral Eltinho, o meia Leandro Bonfim e o atacante Vandinho, com lesões musculares, e o volante Marcinho Guerreiro, com uma entorse de tornozelo, devem retornar só daqui duas semanas.
Especulação
Amigo pessoal de alguns jogadores do Avaí e conselheiro do técnico Silas, ex-Flamengo, o pastor Johnny Monteiro reapareceu, ontem, na Ressacada. Segundo ele, o treinador ficou bastante magoado com a maneira como ocorreu a sua demissão na Gávea. Embora não tenha feito nenhum contato com Silas ainda, Johnny acredita que ele estaria disposto a voltar a trabalhar em Santa Catarina. É claro que hoje a situação é outra, mas "onde há fumaça há fogo." Certo? Só o tempo dirá.
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