| 02/10/2010 19h05min
Como já perdi as contas do número de vezes que defendi a utilização radical dos jovens formados nas categorias de base do Grêmio, tenho o direito de me exibir um pouco depois deste 3 a 0 no Vitória, em Salvador.
Escrevi uma carta aberta a Renato Portaluppi tão logo ele foi contratado, apontando como saída a melhor safra formada no Olímpico em muito tempo.
Lá atrás, quando o medíocre Silas ainda comandava o time, e havia certo entusiasmo pós-Gauchão em torno dele, mencionei alguns nomes que pareciam inexplicavelmente esquecidos. Com ousadia e radicalidade no uso da gurizada, o Grêmio teria direito de sonhar.
Além de Neuton e Maylson, lembrei de Fernando e Saimon. Ambos bicampeões brasileiros de juniores e figuras carimbadas das seleções de base da CBF. Silas dizia que Fernando não estava pronto. De Saimon, nem falava.
Pois é. Ainda bem que Renato não pensa como Silas.
Saimon entrou na fogueira improvisado como volante e deu conta do recado. Imagine quando jogar na sua, de zagueiro. Fernando manteve o padrão. Neuton tirou todas na zaga. E Roberson se dá bem em todas: volante, meia ou atacante. Maylson? Já o vi jogando melhor, mas fez gol. Este ano, já são 13.
Quanto tempo precioso perdido apostando em Souzas, Leandros e Ozeas, Deus do céu.
Pena para o Grêmio que Renato não veio antes. A demora em perceber a mediocridade de Silas, agora escancarada no Flamengo, pode ter custado a vaga na Libertadores.
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