| 29/09/2010 19h09min
Após o primeiro treino em Ancona, José Inácio Salles, preparador físico da Seleção Brasileira e que por vários anos acumulou a função de chefe de delegação, explicou um dos motivos para o pedido a Alexandre Oliveira, repórter do SPORTV e ex-levantador profissional, para ajudar no trabalho técnico.
Segundo ele, a repercussão sobre a colaboração do italiano Maurizio Latelli, em um dos treinos, em Verona, foi a pior possível. O Verona, time do líbero/levantador, foi ameaçado de multa por estar ajudando um rival da Azzurra no Campeonato Mundial.
– Ele foi chamado de traidor pelos italianos. Isso nos deixou indignados, pois ele apenas nos ajudou – comentou.
Capitão da Seleção, Giba também fez questão de criticar os italianos.
– Chamá-lo de traidor é um absurdo. Ao invés de olhar o lado positivo, eles estão vendo o lado negativo da história – disse.
Zé Inácio ainda lembrou que há vários anos a relação entre Brasil e Itália é tensa.
– Normalmente, até 2003, fazíamos escala das viagens para a Ásia na Itália, para quebrar o fuso, por exemplo. E combinávamos de treinar em um dos clubes. Sempre nos receberam bem, até que a Federação Italiana os proibiu de nos receber. É um absurdo. Passamos a fazer, então, escalas na França. Seria como se proibíssemos a Itália de treinar com a Cimed, em Florianópolis, se fosse disputar uma competição na Argentina, por exemplo – explicou.
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