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 | 18/09/2010 15h

Situação do Inter se reúne e não chega a acordo







Em reunião que terminou no começo da tarde, os dois principais grupos que integram a situação do Inter não chegaram a um consenso sobre ter candidato único na eleição presidecial.

Giovanni Luigi (do movimento Inter Grande) e Pedro Affatato (do União Colorada), neste momento, marcham para um racha.

O problema é simples: nenhum dos dois abre mão da cabeça de chapa. Nenhum dos dois quer ser vice do outro. Ambos querem governar o Inter em ano de Libertadores, obras do novo Beira-Rio e Recopa Sul-Americana.

Há tempo para negociar? Claro que há. Em política, sobretudo de clubes, tudo é possível. Mas o quadro momentâneo é o de divisão.

Luigi, assessor de futebol, é do mesmo grupo de Vitorio Piffero, Fernando Carvalho e Roberto Siegman, o que lhe dá favoritismo por motivos óbvios. É difícil imaginar um candidato apoiado por Carvalho perder algo no Inter. E este é o grupo vencedor do futebol este ano: Carvalho, Luigi e Siegman.

Affatato é o atual vice-presidente eleito, com trabalho reconhecido na condução do novo Beira-Rio visando à Copa de 2014. Mas não é do grupo de Carvalho, embora seus movimentos integrem uma aliança hegemônica no clube.

Se o racha ficar formalizado, muda o cenário político do Inter. Como a oposição se comportará? Se aliará a um dos candidatos brigados da situação? Seguirá sem apresentar um nome? Mais: o debate pode prejudicar a preparação para o Mundial de Abu Dhabi?

O tempo, e não falta muito tempo, dirá.


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