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 | 02/09/2010 23h20min

Movimento Dá-lhe Grêmio vê em Koff a volta das glórias ao Olímpico

Integrantes do grupo estão confiantes no "sim" do ex-presidente para a próxima eleição

Tatiana Lopes  |  tatiana.lopes@rbsonline.com.be

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Fábio Koff ainda não se manifestou sobre o convite do movimento Dá-lhe Grêmio para que ele concorra à presidência do clube na eleição de outubro. Os integrantes do grupo estão otimistas, e projetam, com uma resposta positiva do presidente do Clube dos 13, sua eleição e a volta da época gloriosa ao Olímpico.
 
O clicEsportes conversou com três conselheiros que fazem parte da nominata do Dá-lhe Grêmio: Evandro Krebs, Ben-Hur Marchiori e Verney Martins. Eles têm a mesma explicação quando o assunto é o motivo de quererem novamente Koff no comando.
 
– Ele é o presidente que estava à frente do Grêmio nas três maiores conquistas, as duas Libertadores e o Mundial – destacou Ben-Hur.
 
– Lembre de 1982 a 1995 ou 1996. Quem montou esse futebol foi Fábio Koff. Não tinha grupo político, todo mundo se abraçava, se adorava. Ele é o único que vai resgatar tudo isso e nos dar títulos. E é o único que faz qualquer colorado tremer na base – justificou Verney.
 
– Poucas vezes vimos um desejo tão forte, tão rigoroso, de buscar uma alternativa, uma solução – completou Krebs.
 
Koff não deu uma resposta ainda, mas deixou as portas abertas quando aceitou pensar no assunto e conversar com integrantes do movimento. É isso que faz com que eles fiquem com uma expectativa positiva:
 
– Se não houvesse possibilidade, ele já teria descartado de pronto, e não o fez – disse Verney.
 
O primeiro nome na lista da nominata é o de Fábio Koff Júnior, filho do ex-presidente tricolor. No pensamento de Ben-Hur, isso pode ajudar.
 
– Ele entende isso como uma homenagem ao pai dele. Ele também vai tentar convencer o pai a aceitar – comentou.
 
– O filho dele é o primeiro da chapa, é familiar a conversa, é de pai para filho – completou Verney.
 
Os apoiadores de Fábio Koff acreditam que ele pode largar a presidência do Clube dos 13 e se dedicar totalmente ao Grêmio. No entanto, não descartam a hipótese de que ele tente, de alguma maneira, dividir funções.
 
– Pelo que eu sei não há esse impedimento. Quando iniciou o Clube dos 13, ele teria que ser dirigido por um presidente de clube – referiu Ben-Hur.
 

Koff x Odone
 
Caso Fábio Koff venha a aceitar o convite e concorra à presidência do Grêmio, e com a confirmação de Paulo Odone concorrendo pela oposição, se imagina uma grande disputa.
 
– O Odone é brilhante, mas não tem esse mesmo impacto que tem o Koff. Para nós, o único homem que unificaria o Grêmio seria ele. Não é polêmico, não divide, ele agrega – opinou Verney.
 
A questão da unificação da política do clube é um ponto abordado por Evandro Krebs. Ele vai além e visualiza um clube sem facções, trabalhando unido pelo bem dos resultados fora e dentro de campo.
 
– São dois gremistas importantes na história do Grêmio, e acho que poderíamos fazer um esforço muito grande para que não houvesse essa disputa, mas sim que os dois trabalhassem juntos pelo Grêmio, pela convergência do clube. Chega de politicagem, de disputas. Temos que focar a nossa força em disputas com nossos adversários em campo, isso sim – declarou.
 
E será que isso seria possível? Krebs sonha alto:
 
– Acho que essas grandes lideranças chegaram em um nível de maturidade e de compreensão dos valores que permitem terem a grandeza de colocarem de lado projetos pessoais e pensarem no clube como grande mote, como o foco – destacou.

 

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