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 | 12/08/2010 20h03min

Inter chega com discurso cauteloso a Porto Alegre

Jogadores não querem saber de comemoração antecipada

Eduardo Cecconi  |  eduardo.cecconi@rbsonline.com.br

Pouco antes das 20h, a delegação do Inter chegou ao Beira-Rio nesta quinta-feira. O ônibus chegou escoltado por aproximadamente 30 policiais militares em viaturas e motos.

Cansados, os jogadores apenas deixaram as bagagens e foram embora. Alguns conversaram com os repórteres. Alecsandro foi quem mais concedeu entrevistas, e em nome do grupo, falou sobre o clima de empolgação dos torcedores. 

— Não podemos deixar isso acontecer. Temos de manter os pés no chão. Nada está ganho ainda — afirma.

Os apelos da diretoria do clube foram atendidos. Sem possibilidade de contato com os jogadores, os colorados não foram ao Beira-Rio recepcionar a delegação. No Aeroporto Salgado Filho, cerca de 35 torcedores ainda tentaram ver de longe os ídolos.

No estádio, uma estrutura chegou a ser montada no início da tarde, para abrigar o público convocado a recepcionar o Inter. Mas o receio de criar um clima demasiadamente festivo, dando armas ao Chivas, desfez o plano. As grades metálicas foram recolhidas, e os portões de acesso ao pátio fecharam-se.

As poucas crianças que chegaram durante a tarde desistiram da espera e, sem a perspectiva de contato, foram embora. Três colecionadoras de autógrafos persistiram, aguardando a saída de cada jogador em seus carros para conseguir mais assinaturas em suas camisas e blocos de papel.


Em audioslide, o brilho da estrela de Giuliano:

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