| 11/08/2010 08h
A tentativa de correção de rota, que começou pela dispensa do técnico Silas, poderá prosseguir com a saída de alguns jogadores. Ontem, ao admitir que "um ou dois" apresentaram problemas disciplinares, Alberto Guerra, agora confirmado como diretor de futebol, disse que a direção analisará a relação custo-benefício desses atletas.
Guerra revelou ter feito cobranças no vestiário. Ele e o ex-diretor Luiz Onofre Meira. Como elas não surtiram efeito, uma medida mais forte poderá ser adotada.
— Não descartamos essa possibilidade (saída de algum jogador) ou de manter o mesmo grupo até o final da temporada. O que poderia ter sido feito na base da conversa, já foi feito — disse Guerra.
Segundo o dirigente, os problemas estão identificados e foram comunicados por telefone a Renato Portaluppi. Que pediu tempo para analisar a situação antes de os dirigentes tomarem qualquer decisão. Um dos alvos pode ser o meia Douglas, fortemente vaiado pela torcida na derrota para o Fluminense, domingo.
— Falam que os problemas são com o grupo do São Paulo (Rodrigo, Leandro, Borges e Hugo), mas não tem nada disso — disse o dirigente, sem citar nomes.
— Nunca tive problema com treinador Esse tipo de comentário faz muito mal na carreira — defendeu-se Borges.
Guerra nega que os problemas do time sejam reflexo de uma crise entre Silas e os jogadores durante a intertemporada, em Santa Catarina. As dificuldades, afirma, já eram percebidas pela direção antes mesmo da paralisação do campeonato.
A chegada de Renato é vista como uma solução para os problemas internos. O novo técnico é reconhecido como alguém que resolve pessoalmente questões disciplinares, enquanto Silas, nos últimos dias, transferia para a direção a solução de dificuldades de vestiário.
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Confira detalhes sobre a carreira de Renato como jogador e técnico:
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