| 09/08/2010 14h49min
Um dia após ser demitido do Grêmio, Silas deu entrevista ao programa Arena SporTV nesta segunda-feira. Reafirmou a satisfação pela forma como sua saída foi encaminhada, disse que a experiência foi "ótima", mas que, no lugar dos diretores do Grêmio, "não o demitiria". E comparou a situação do clube com a do rival.
— Olha o Inter, que é uma referência no momento. Só quem chegou este ano foi o Nei, além do goleiro que voltou (Renan). O time joga junto há muito tempo.
O Giuliano entrou e fez o gol contra o Estudiantes, entrou e fez o gol contra o São Paulo, e na segunda partida contra o São Paulo voltou para o banco. No Grêmio, um cara que fizesse esses dois gols ganharia uma estátua no Olímpico — afirmou em referência ao momento e ao material humano disponível no tradicional adversário.
Apesar de concordar que sempre enfrentou resistências no Grêmio, Silas não fez ataques e ressaltou o bom primeiro semestre que fez à frente do time.
— Minha saída foi boa. Tivemos um bom primeiro semestre, ganhamos o Gaúcho e fizemos uma Copa do Brasil boa também. Infelizmente, após a Copa, não conseguimos repetir bons resultados.
Silas não quis falar sobre seu futuro. Disse que não foi procurado pelo São Paulo e afirmou que não dará entrevistas pelo menos nos próximos dois dias.
Logo após a participação de Silas, o entrevistado seguinte do programa foi Carlos Augusto Silva, o Leco, dirigente do São Paulo, que também negou qualquer contato com o ex-técnico do Grêmio.
— A saída do Silas não significa nada . Não tomaremos nenhuma decisão precipitada. O Milton Cruz cuidou da equipe no domingo, enquanto cuidamos disso. Nosso time ainda está passando pelo trauma da eliminação. Quanto ao novo treinador, posso lhes assegurar que ainda não existe absolutamente nada — afirmou.
Em gráfico, saiba mais sobre a passagem de Silas pelo Olímpico:
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