O primeiro jogo das finais da Copa Libertadores da América entre Chivas e Inter deve ser mesmo disputado em gramado sintético, na próxima quarta-feira, em Guadalajara. O clube gaúcho pediu à Conmebol que a partida fosse realizado em grama natural, porém, a entidade negou a reivindicação colorada.

– A resposta que me deram é que a Conmebol não pode fazer nada porque a Fifa autoriza jogos oficiais em gramado sintético. Vamos ter que encarar mais essa dificuldade – disse o diretor-executivo do Inter, Newton Drummond.

O Inter viajará para a Cidade do México na noite de domingo. Chegará na manhã de segunda-feira e rumará imediatamente para Guadalajara. Um treino de reconhecimento do campo artificial está marcado para terça-feira, véspera da partida. Haverá uma tentativa de treinar lá também na segunda, para apressar a adaptação e ver que tipo de chuteira deverá ser usada.

– Mas esse treino de segunda não está garantido. De repente, vamos ter que realizar o trabalho num campo de grama natural – disse Drummond, que preferia que o jogo se realizasse no Estádio Jalisco, sede da Seleção Brasileira nas duas Copas do Mundo do México (1970 e 1986) e do jogo do Inter contra o próprio Chivas na Copa Sul-Americana de 2008.

Para conquistar a Copa Sul-Americana de 2008, o Inter teve de passar pelo Chivas na semifinal. E venceu os dois jogos: por 2 a 0 no Estádio Jalisco, em Guadalajara (gols de Nilmar e Alex) e por 4 a 0 no Beira-Rio (dois gols de D'Alessandro e dois de Nilmar).

Da equipe eliminada pelo Inter em 2008 o Chivas conservou os defensores Mejía, Reynoso (o xerifão da zaga), Medina e Esparza, os meio-campistas Báez e Araújo e o atacante Arellano.

Esparza, no entanto, está fora de combate: fraturou um dedo do pé esquerdo no amistoso contra o Manchester United, na recente inauguração do novo estádio do Chivas.

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