| 06/08/2010 10h18min
Apesar da chuva, o clima no Figueirense, no treino da última quinta-feira, estava muito bom. O fato de treinar em um campo sintético, às vésperas da partida contra o Icasa, até poderia ser motivo de lamento, mas o trabalho na Arena Indoor teve um fator positivo: a presença e o apoio do torcedor.
Como o local fica a uma quadra do estádio Orlando Scarpelli, quem foi comprar ingresso ou passou por ali aproveitou para incentivar o grupo de Márcio Goiano. Os mais animados eram os meninos da Escola de Futebol Adilson Heleno, que fizeram coro para gritar o nome dos jogadores.
— Que golaço! — disse o atacante Emanuel Veloso, 11 anos, ao ver Marcelo Nicácio balançar a rede.
Mais do que ver o ídolo Fernandes de perto, ele aproveitou a oportunidade para aprender e se divertir. Tanto que colocou o irmão Daniel Veloso, nove anos, para gritar. Detalhe: ele usava o calção do Avaí, revelado por distração – o menino tentava escondê-lo. O mais empolgado era Cauã Valério, sete anos. A cada defesa, ele puxava o coro: “Wilson, Wilson.”
— Ele agarra demais — comentou.
Para os jogadores, foi o penúltimo treino antes do jogo de sábado. Nesta sexta-feira, os atletas voltam a trabalhar.
— Acaba atrapalhando um pouco. Mas temos que nos adaptar e procurar fazer melhor, na quadra ou no campo – afirmou o lateral Lucas.
O presidente Nestor Lodetti também foi ao local e revelou que a escalação de Carlos Eugênio Simon como árbitro da partida não foi à toa. O Figueirense reclamou da arbitragem do jogo contra o Bahia para a entidade, que respondeu colocando um árbitro Fifa para o duelo do Scarpelli.
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