| 31/07/2010 07h10min
Desde 1997, somadas as passagens por Grêmio e Inter, Celso Roth disputou 19 Gre-Nais como treinador, conquistando 7 vitórias, 6 empates, e 6 derrotas. O retrospecto recente, pelo Grêmio, é ruim - nos últimos sete clássicos, foram 4 derrotas e 3 empates.
Mas histórico, retrospecto, estatística e qualquer outro número frio não entram na pauta de Celso Roth no Gre-Nal 382, marcado para o próximo domingo, no Estádio Beira-Rio, pelo Brasileirão 2010.
– Eu não levo em conta aproveitamento porque são momentos diferentes, circunstâncias diferentes, e times diferentes. Só falo sobre isso quando vocês perguntam – justifica.
Mas Roth admite que o clássico tem uma repercussão amplificada, mesmo que a prioridade do Inter seja a Libertadores, e que ele vá utilizar uma equipe recheada de reservas:
– É sempre importante ganhar, principalmente em Gre-Nal.E manter a sequência de vitórias também é importante. Temos que saber que o Gre-Nal é um jogo diferente, inserido no Brasileiro, mas com um contexto importante na questão regional. É importante, mesmo que estejamos envolvidos em uma competição de envergadura maior no momento.
O treinador colorado evita fazer projeções, amparado na tradição do confronto com o Grêmio, e na rivalidade regional.
– Inter e São Paulo é um clássico brasileiro. Gre-Nal é um clássico regional. Nós que somos da aldeia sabemos o que isso representa. Eu tenho algumas passagens, e vou te dizer que realmente não significa nada time titular, mesclado, reserva. Gre-Nal é sempre Gre-Nal, é uma coisa muito diferente, e muito difícil de se falar alguma coisa antes dele – conclui.
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