| 30/07/2010 16h04min
A diretoria do Palmeiras negociou com Ronaldinho Gaúcho, chegou a acertar salários, mas o sonho foi desfeito quando o Milan bancou a permanência do meia-atacante. O técnico alviverde, Luiz Felipe Scolari, chegou a entrar na negociação, mas hoje vê o desejo como algo fora da realidade.
A ideia foi até passado ao Grupo Sonda, buscando uma forma de viabilizar um acerto. Delcir Sonda, mandatário da empresa, é amigo de Felipão.
– Pedi o Ronaldinho e mais 17. Falamos de 18 jogadores quando fomos almoçar lá, uma ótima comida italiana. Com o Delcir, tenho amizade de muitos anos, e é meu vizinho Erechim, Passo Fundo... Vamos nos encontrar muitas vezes – disse. – Falamos se existia a possibilidade. Eu gostaria de trabalhar com todos aqueles que são ótimos jogadores, e Ronaldinho é um deles. Mas entre pensar e ter é muito longe – completou.
O Alviverde procurou Assis, empresário de Ronaldinho, em março pela primeira vez. Valores foram acertados, mas o Milan frustrou os palmeirenses. Ele tem contrato vigente na Itália.
Técnico nega cartilha
Felipão chegou no Palmeiras há cerca de duas semanas e já começou a implantar seu estilo de trabalho. Duas das primeiras atitudes tomadas pelo treinador foram proibir a entrevista dentro de campo após os jogos e entregar uma cartilha aos jogadores, que deve ser seguida por eles.
O treinador explicou o que está tentando passar para o grupo com as medida tomadas. Segundo ele, sua intenção é organizar o Palmeiras.
– Apenas apresentei como vai funcionar a caixinha. E vocês (imprensa) apresentaram como cartilha. Falei coisas como não usar chinelo no restaurante, essas coisas... É uma norma que existe em tudo quanto é país. Se daqui a quatro anos teremos um Mundial aqui, é bom começar a se organizar - declarou.
Após o jogo contra o Botafogo, na última semana, o atacante Kleber criticou o sistema defensivo do time pelos gols tomados na partida. Desde então, os jogadores estão proibidos de falar no gramado depois das partidas. O treinador afirma que a medida é apenas para não prejudicar o Palmeiras.
- Estou tentando organizar uma coisa que é desorganizada. No momento que todos os repórteres entram em campo, o atleta sai de cabeça quente e fala uma coisa que pode me prejudicar no vestiário. Não proibi ninguém de falar. Apenas ensinei como é que funciona na Europa - disse ele.
- É apenas um consenso de que é muito mais fácil trabalhar depois do jogo, pensar um pouco, do que naquela correria no gramado. A imprensa fala que é mordaça, ok. Mas é só um bom senso, que deve seguir essa linha - completou.
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