| 14/07/2010 08h05min
Silas projetava escalar hoje, às 19h30min, contra o Vitória, o que considera a formação ideal do Grêmio, já que a intertemporada serviu, basicamente, para curar jogadores lesionados. Os planos do técnico, no entanto, foram frustrados pela cirurgia de Mário Fernandes, as dores lombares de Fábio Santos e a amigdalite de Douglas. Assim, é com desfalques que o time retoma sua participação no Brasileirão. Com oito pontos ganhos, o Grêmio é hoje é o último dos que garantiriam vaga na próxima Sul-Americana. Confira o que mudou na equipe durante o recesso:
Ambulatório
Quando o Brasileirão foi interrompido, o departamento médico estava repleto. A boa notícia do recesso havia sido a liberação de Mário Fernandes, submetido a reforço muscular nos dois ombros. Mas durou pouco. O zagueiro vai parar para ser operado. Em compensação, Neuton, Ferdinando, Leandro e Douglas estão liberados. O lateral-esquerdo Lúcio e o meia Souza, recuperados de cirurgias do início do ano, também voltam a treinar.
Esquema tático
Na retomada do Brasileirão, Silas segue fiel ao 4-4-2. Contra o Juventude, André Lima jogou como único homem de frente porque não havia mais atacantes confiáveis. Algumas posições, porém, ainda não têm dono. Sem Mário Fernandes, a zaga terá Rodrigo e Rafael Marques, que negocia renovação de contrato. Ozeia concorre à vaga. Neuton e Fábio Santos concorrem pela lateral-esquerda. Apenas Leandro está garantido como armador. Douglas, Hugo e Maylson são candidatos à outra vaga.
Reforços
A fotografia do grupo quase não sofreu retoques. Chegaram apenas o lateral-esquerdo Uendel, vindo do Avaí, e o centroavante André Lima, trazido do Fluminense. Nenhum dos dois assume imediatamente a titularidade, mas André deixou boa impressão.
Recuperação técnica
As confusas escalações do quadrangular em Florianópolis e o amistoso em Caxias do Sul não serviram para comprovar se houve ou não evolução técnica. A exceção é Leandro, que desfruta pela primeira vez de sequência de jogos. Nas poucas vezes em que jogaram, Jonas e Borges mostraram que ainda são referência.
Fôlego
O preparador Anderson Paixão executou tudo o que planejou. Após o retorno, a primeira etapa dos trabalhos foi consumida exclusivamente por trabalhos físicos, em turno integral. Trata-se de uma forma de compensar a curta pré-temporada, de apenas 10 dias. O objetivo é reduzir a incidência de lesões musculares.
O cartaz do técnico
Silas sai com a imagem um tanto arranhada dos amistosos, apesar do anunciado interesse de um clube árabe em sua contratação. Quando se imaginava que ele fosse aproveitar as partidas contra Coritiba, Vasco, Avaí e Juventude para definir um time, o treinador optou por reavaliar todo o grupo, mexendo demais na formação. É com alguma desconfiança, portanto, que a torcida encara o reinício no campeonato.
Sobe e desce no grupo
Quem mais se beneficiou foi o meia Leandro. Tirou proveito das lesões de Maylson e Hugo e se firmou como um dos armadores da equipe. As boas atuações contra Avaí e Juventude praticamente lhe asseguraram um lugar entre os titulares neste recomeço. Quem mais perdeu espaço foi Willian Magrão.
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