| 08/07/2010 08h19min
A reunião diária da Fifa para abordar questões relacionadas à Copa do Mundo da África do Sul foi dividida nesta quinta-feira com uma apresentação sobre a Copa de 2014, que será organizada pelo Brasil. Na sala de entrevista coletivas do estádio Soccer City, em Johannesburgo, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o técnico Carlos Alberto Parreira, campeão do mundo com o Brasil em 1994 e que comandou a África do Sul no Mundial deste ano, e o ex-jogador Romário, principal jogador do país na conquista do Tetra, representaram o Brasil e falaram sobre a expectativa para daqui a quatro anos.
Situação das sedes
Teixeira afirmou que a volta da Copa do Mundo ao Brasil, após 64 anos, é muito importante já que a paixão dos brasileiros pelo esporte é um fato notório. Para ele, algumas sedes estão mais adiantadas e outras precisam resolver problemas financeiros. Para o cartola, São Paulo e Curitiba são as cidades que mais preocupam no momento, já que a capital paulista não tem por ora um estádio aprovado e o Paraná ainda precisa definir o financiamento do estádio, que a princípio seria a Arena da Baixada. As demais sedes são Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Ideia é dividir o país
De acordo com Teixeira, algumas estão mais adiantadas e outras menos em suas obras. Uma das novidades mencionadas pelo presidente da CBF é a possibilidade de dividir o país em quatro regiões para evitar grandes deslocamentos das seleções e dos torcedores durante o torneio, já que o Brasil tem dimensões continentais. Mas ele disse que a ideia ainda precisa ser debatida pelo comitê organizador da Copa de 2014, que será formado apenas após o Mundial da África do Sul.
Ao ser questionado sobre o problema da segurança no Brasil, Ricardo Teixeira lembrou que a insegurança existe em todos os lugares do planeta, seja na Europa, nos Estados Unidos, na África do Sul ou no Brasil. Mas recordou que o país está acostumado a organizar grandes eventos, como a Rio-92 e o Pan-Americano de 2007, que não registraram incidentes com turistas.
Aeroportos preocupam
Para o presidente da CBF, o grande problema brasileiro a ser resolvido em quatro anos é outro:
— Tenho três preocupações: aeroportos, aeroportos e aeroportos — afirmou o presidente, acrescentando que a questão será administrada pela Infraero e que o governo federal já tem planos para os aeroportos, assim como para a questão da violência.
Ainda de acordo com Teixeira, o próximo desafio do Brasil é receber o sorteio dos grupos das Eliminatórias da próxima Copa, a princípio previsto para 31 de julho de 2011, mas ainda sem uma cidade definida.
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