| 29/06/2010 23h44min
A Holanda faz nesta sexta-feira, às 11h, em Porto Elizabeth, o clássico com o Brasil, pelas quartas de final da Copa. Um duelo que já aconteceu nos Mundiais de 1974, 1994 e 1998. Nos dois últimos, o meio-campista Wim Jonk esteve presente (e chorou as duas sofridas eliminações).
– Minha mente voltou aos dois jogos de 1994 e 1998 quando ficou definido que a Holanda enfrentaria o Brasil mais uma vez. Não só isso, mas o sentimento que fomos eliminados duas vezes por eles – lembrou o ex-jogador da Laranja.
Em 1994, nos Estados Unidos, o Brasil desclassificou a Laranja nas quartas de final, com vitória por 3 a 2 (a famosa partida com o gol de falta de Branco). Quatro anos depois, a seleção holandesa deu adeus à Copa nas semifinais, nos pênaltis.
– Seria maravilhoso se a Holanda vencesse na sexta-feira. Com o Brasil é sempre um jogo especial. É uma das melhores seleções do mundo e sempre candidata ao título – afirmou Wim Jonk.
Ao relembrar das seleções brasileiras de gerações passadas, Jonk destacou que a equipe de Dunga abandonou o estilo alegre de jogar futebol que conquistou o mundo.
– Eles jogam com um bloco defensivo de seis jogadores e com quatro na frente. Não é a maneira como eles faziam no passado – ressaltou o ex-jogador. – O Brasil sempre teve uma qualidade a mais, mas agora não vejo tanto isso. Enxergo possibilidades especialmente pelas pontas. Vamos ver como Michel Bastos suportará Robben – completou.
Para Jonk, a Seleção ainda não foi testada na África do Sul. O grande desafio será contra a Holanda, que por sua vez (se vencer), tem chances de chegar à final.
– Até agora, os brasileiros não foram testados. A Holanda tem uma boa chance. Se você parar para analisar, depois do Brasil, podemos enfrentar Uruguai ou Gana. Estamos bem perto da final. Portanto, o jogo de sexta é realmente uma final – afirmou.
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