| 25/06/2010 20h23min
Único remanescente do time campeão mundial de 1998, o atacante Thierry Henry falou nesta sexta-feira sobre o que aconteceu com a França na África do Sul. De forma objetiva, o jogador disse que o time foi mal em campo, e que, se tivesse ido bem, nenhum tipo de problema teria fugido ao controle da comissão técnica.
Sobre seu papel na equipe, Henry disse que se sentiu excluído. O atacante afirmou que não estava feliz no papel de coadjuvante.
– Passei a ser como um irmão mais velho de todos. Me senti excluído, não falava como antes. Antes, eu falava, estava na frente do palco. A partir do ponto em que você não tem credibilidade em um time, a situação torna-se difícil – lamentou.
Henry também comentou sobre o caso Anelka. O jogador disse não saber como a imprensa teve acesso ao que foi dito no vestiário no intervalo do jogo contra o México.
– Não sei se as declarações do Anelka foram o estopim para tudo. Eu não vi tudo, mas posso dizer que não vi uma briga. Não foram as palavras de Nico (Anelka). O que aconteceu é comum em qualquer vestiário. A diferença é que ele foi cortado. Eu estava no vestiário, e não consegui ouvir o que ele disse. Ele resmungou. O que me impressiona é que a pessoa que informou o jornalista ouviu. Como ela poderia ouvir o que foi dito? – questiona.
Sobre o corte, Henry afirmou que daria apoio a Anelka, pois sabe como é ruim sofrer a pressão sozinho em um caso polêmico.
– A decisão foi tomada muito antes do ônibus. Sabíamos que Anelka seria cortado no dia seguinte, sem que fôssemos consultados. Pessoalmente, acho que deveríamos mostrar o nosso apoio. Posso falar sobre a história da minha mão (que permitiu à França vencer a Irlanda nas Eliminatórias). Eu estava sozinho, e sei como é. Eu gostaria que ele tivesse um pouco de apoio. Nunca vou deixar um companheiro assim – comenta.
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