| 18/06/2010 05h29min
Partiu de Robinho a receita curta e grossa para a Seleção furar o bloqueio da Costa do Marfim sem o sofrimento da estreia diante da Coreia. Ele disse na entrevista do Randpark Golf Club: só um gol bem no começo é capaz de tornar o jogo aberto. Não é a dica mais original da Copa, mas é isso que os jogadores comentam confinados na concentração de Joanesburgo.
Um gol de início obriga a Costa do Marfim a buscar o empate e então o Brasil teria chance de responder em contra-ataques.
— Sem ansiedade fica mais fácil — disse Robinho.
Se o gol-relâmpago não sair e a retranca for implacável, como ocorreu contra a Coreia do Norte, então o segredo é recorrer à tática da paciência. Retomaria assim a enervante troca de passes laterais, de deslocamentos, ou seja, o velho e modorrento jogo que leva a torcida a roer as unhas.
A confiança de Robinho vai além. Se Dunga pedir-lhe que repita a função de meia como ocorreu contra a Coreia, o atacante garante que está pronto. Afinal, no Santos de Ganso e Neymar, Robinho já se viu obrigado a jogar no meio-de-campo. Não seria exatamente uma improvisação. E ninguém odeia improvisar mais do que Dunga.
Rochedo da Costa do Marfim
A preocupação de Nilmar é a força física e a técnica de Costa do Marfim. Além de fortes e velozes, são jogadores com grande experiência na Europa.
— O jogo deles tem força, mas com qualidade: eles jogam nos melhores clubes do mundo — elogiou.
A saída, segundo Nilmar, é “igualar a pegada”, ou seja, a Seleção teria de marcar forte e empregar um jogo agressivo.
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