Os resultados mais expressivos da Copa até o momento tiveram a marca dos naturalizados. A primeira grande atuação de uma seleção, a goleada da Alemanha por 4 a 0 em cima da Austrália, foi construída a partir de dois gols poloneses. Podolski e Klose, que nasceram na Polônia, marcaram com a camisa da Alemanha. Para fechar a conta, Cacau, brasileiro de Santo André-SP, mandou para as redes.

A Nova Zelândia, seleção sem expressão dentro de Mundiais, conseguiu um pontinho neste ano com a ajuda de um jogador que nasceu bem longe da Oceania. O gol salvador, marcado aos 47 minutos do segundo tempo, saiu da cabeça de Winston Reid, um dinamarquês.

A maior zebra da Copa até o momento também foi protagonizada por um jogador naturalizado. Gelson Fernandes, nascido em Cabo Verde, empurrou a bola para a rede no gol solitário da Suíça que derrubou o favoritismo da badalada Espanha.

E até os nossos hermanos se utilizaram de um naturalizado na partida desta quinta-feira, contra a Coreia do Sul. O centroavante Higuaín, que marcou três gols na goleada de 4 a 1, é nascido na França. Ainda criança ele se mudou para a Argentina e regularizou a sua cidadania para defender a seleção de Maradona.

Confira um mapa dos jogadores naturalizados na Copa