Grêmio e Maxi travam uma batalha fora de campo em duas frentes. O jogador, que aciona o clube na Justiça do Trabalho, está ameaçado de indenizá-lo na Fifa.

Maxi reivindica R$ 200 mil na Justiça do Trabalho a título de 13º salário e férias proporcionais. O centroavante do Catania também tenta liberar outros R$ 200 mil relativos a Fundo de Garantia. Maxi é aguardado para a audiência de conciliação, marcada para hoje, às 8h45min, na 7ª Vara da Justiça do Trabalho. Sua presença é considerada imprescindível, sob pena de arquivamento da ação. O jogador é representado pelo advogado carioca Carlos Gomes Moutinho de Carvalho.

O caso Matuzalém, volante brasileiro condenado pela Fifa a indenizar o Shakhtar, da Ucrânia, em 11,9 milhões de euros, dá ao Grêmio a certeza de que Maxi precisará devolver dinheiro ao clube. Em 2007, depois de contratado pelos ucranianos, Matuzalém, rescindiu de forma unilateral para jogar na Zaragoza, da Espanha. Três anos depois, saiu a sentença. 

— São casos similares — entende o diretor jurídico do Grêmio Rui Costa.

Na ação, o Grêmio também alega que a transferência foi feita de forma irregular pela federação russa e não pela CBF.

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Amistoso, em Rivera, Uruguai