| 14/06/2010 06h38min
O Inter considerava prioritário receber os jogadores das férias com o novo técnico contratado. Ou seja, o tempo de negociações era curto. Foram 14 dias sem treinador. Roth foi o técnico possível para o momento, ainda que nem mesmo entre a cúpula do clube a contratação do novo técnico tenha sido uma unanimidade.
Neste período, o vice de futebol Fernando Carvalho, apesar de dizer que havia tempo para contratação, passou dia e noite ao telefone e fez viagem ao Rio de Janeiro e a São Paulo à procura do substituto de Fossati. Admite ter iniciado negociações com Abel Braga e com Adilson Batista. Sobre Felipão, o dirigente alegou que houve apenas contatos iniciais do presidente Vitorio Piffero com o representante do técnico, mas a resposta foi negativa desde o começo das conversas.
— Adilson e Abel Braga, nós tentamos. O Abel estava empregado e, exatamente por isso, ele não pôde vir. Mas estava no Brasil e, talvez pudesse retornar, então tentei o contato com ele. Depois, com o Adilson, que havia saído do Cruzeiro. Aí passamos a analisar os profissionais que estavam trabalhando. O Celso era um deles. Procuramos ele e felizmente deu certo — disse Carvalho.
Com a chegada de Roth, o Inter também trata de corrigir erros estratégicos da temporada, como ter aceito a exigência de Jorge Fossati em trabalhar com toda a sua comissão técnica uruguaia, em vez de utilizar os profissionais que já estavam no Beira-Rio. Roth desembarcará apenas com o auxiliar Humberto Ferreira. Fábio Mahseredjian, um dos preparadores físicos da Seleção Brasileira, sairá da coordenação e voltará ao campo, ao lado de Flávio Soares, e do preparador de goleiros Clemer.
— Nossa comissão estava muito cheia, melhor deixar os que já estão na casa — declarou Fernando Carvalho.
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