Apenas dois dias depois da cirurgia devido à fratura no antebraço, sofrida no amistoso contra o Japão, o atacante Drogba foi reintegrado à seleção de Costa do Marfim. O retorno da principal estrela da equipe encheu de esperança a torcida de seu país, que sonha ver o goleador do Chelsea em campo no Mundial. No entanto, se o caso for tratado com a devida prudência, o craque não deverá atuar, pelo menos, nas duas primeiras partidas, contra Portugal e Brasil.

Drogba sofreu a fratura na ulna direita (osso localizado no antebraço) na sexta-feira passada. Segundo Rogerio Teixeira da Silva, presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), em casos como este, o atleta deve ficar três semanas sem jogar. Neste caso, o marfinense estaria liberado apenas um dia após a última partida de Costa do Marfim na primeira fase, dia 25 de junho, contra a Coreia do Norte.

A avaliação inicial da equipe médica marfinense era de que Drogba poderia vir a atuar até mesmo na partida de estreia, contra Portugal, no dia 15. Hoje, a estreia está descartada, mas a seleção de Costa do Marfim ainda acredita que ele enfrentará o Brasil, cinco dias depois. Nos dois casos, contudo, o risco de agravar a lesão seria grande.