| 10/05/2010 22h03min
O Santos tem um ataque arrasador, mas apresenta problemas quando atacado. Essa tem sido a avaliação pública do técnico Silas e do vice-presidente de futebol do Grêmio, Luiz Onofre Meira - até para gerar otimismo entre time e torcida do Tricolor para os jogos entre os dois pela Copa do Brasil. Nesta segunda-feira, dois dias antes do primeiro confronto, a imprensa gaúcha reforçou esse clima ao comparar o desempenho das duas defesas na temporada.
A do Grêmio tomou 27 gols em 29 jogos, média de 0,93 por partida; a do Santos foi vazada 42 vezes em 31 jogos, média de 1,35.
Os críticos do Peixe dizem que o excesso de gols tomados se deve ao descomprometimento das linhas média e de frente com a marcação. No Grêmio, isso não existe, como afirmou o atacante Jonas, nesta segunda.
— É uma característica do Grêmio, para não dizer do futebol gaúcho, começar a marcação lá na saída de bola do adversário. Quando a gente esquece, o Victor, que é o nosso capitão, grita lá de trás, nos alertando — contou Jonas, que foi também jogador do Santos.
Talvez por respeito ao ex-time, mas principalmente por estratégia de humildade, ele não quis comparar os dois sistemas defensivos.
— Não acho que uma defesa seja melhor do que a outra. São jogos sem favoritos. Se é duro vencer o Santos na Vila, eles sabem que aqui no Olímpico é a mesma coisa. Ficamos um ano e meio sem perder na nossa casa. Vamos jogar com calma e inteligência, sabendo que a classificação vai ser decidida em cento e oitenta minutos — concluiu.
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