| 06/05/2010 05h10min
A família de Paulo César Tinga já está em Porto Alegre. A mulher e os filhos Davids, 7 anos, e Daniel, 3 anos e meio, chegaram ontem.
A avó, Nadir, ainda nem teve tempo de pegá-los no colo. Se recupera de uma cirurgia de joanete e tem alguma dificuldade para caminhar. Espera ansiosa a hora de abraçar não apenas os netos, mas o filho de 32 anos, acertado verbalmente com o Inter.
— Estou esperando ele para este domingo, no Dia das Mães — suspira dona Nadir, um esteio na vida do volante que defende, arma e ataca com igual volúpia e intensidade.
O Inter quer, Tinga quer, a família de Tinga quer, a torcida quer, todos querem Tinga de volta ao Beira-Rio. O volante topa ganhar um pouco menos no seu clube do coração para facilitar as negociações.
Em tempo: "um pouco" menos.
Rasgar dinheiro Tinga não vai, e o Fluminense não desiste de contar com o jogador do Borussia Dortmund, cujo contrato se encerra neste domingo, 8 de maio, um dia depois da última rodada do Campeonato Alemão, já vencido pelo Bayern, de Munique. Quem bancaria Tinga nas Laranjeiras seria a Unimed. E a Unimed tem dinheiro sobrando. Do contrário, jamais pagaria R$ 400 mil mensais a Fred.
Ontem, o empresário Tadeu Oliveira recebeu um e-mail do Catar, reacendendo petrodólares ou eurodólares do mundo árabe.
Tudo se resolverá após o jogo contra o Banfield, obssessão dos dirigentes do Inter. A proposta prometida por Fernando Carvalho irá para o papel timbrado, se tudo der certo com o time classificado e a seis jogos do bicampeonato da LibertadoreS.
O substituto de Sandro, vendido ao Tottenham para embarcar ao final da participação na Libertadores, está esperando.
Ele e a família, que já voltou da Alemanha e está em Porto Alegre.
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