| 03/05/2010 18h35min
Criado na base do Grêmio, o lateral Neuton viveu um dia que todo garoto que passa nas peneiras do Grêmio sonha: comemorar um título pelo clube. Durante a entrevista coletiva da tarde desta segunda-feira, o jovem jogador embargou a voz ao lembrar do pai, já falecido.
— Na minha educação, meu pai me ensinou a gostar do Grêmio. E mesmo que hoje ele esteja ausente, ele deve estar muito orgulhoso de mim — disse o jogador, tentando conter a emoção.
Alçado ao grupo profissional por Silas, o jogador fala com respeito e admiração de torcedor sobre o Grêmio:
— Na base a gente sempre traça etapas. A primeira é de chegar ao grupo principal. Uns não chegam, vão embora. Mas para mim, isso foi muito gratificante. E tudo aconteceu meio rápido. Desde a base, a gente cria um carinho pelo clube, cria expectativas. Não só eu, como o Mithyuê, o Bergson, que surgiram aqui. Eles também experimentaram esse sabor de vencer e estar integrado aqui desde as categorias da base.
Apesar de ter disputado poucos jogos, mas decisivos, como titular, Neuton também já começa a ser reconhecido nas ruas:
— A gente é mais visto, sai para almoçar e as pessoas reconhecem. Isso me cativa. Eu tenho admiração pelo clube e eu sei que a cada jogo vou ter que melhorar. Fico feliz com o carinho da torcida, ainda mais por eu estar começando. Mas o Silas e o grupo me dão muita tranquilidade.
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