| 14/04/2010 09h26min
Diante da iminência de divisão do grupo que comanda o Inter desde 2002 nas eleições de dezembro entre Giovanni Luigi e Pedro Affatato, circulou com força e algum entusiasmo nos bastidores do Beira-Rio a possibilidade de Fernando Carvalho ser candidato. O que encerraria a discussão antes de começar. Com ele na disputa, a fatura estaria liquidada. A amigos muito próximos, Carvalho empenhou a palavra. Para um deles, olhou fixamente nos olhos, gesticulou com os dois braços e disse:
— Tens minha palavra. Não serei candidato.
Carvalho foi trabalhado por Fábio Koff para sucedê-lo no Clube dos 13. Mas o episódio do DVD contra o Corinthians tirou-lhe a condição de magistrado, requisito para mediar a fogueira de vaidades e de rivalidades do mundo da bola. Carvalho se “desgastou”, como ele mesmo admite para os mais próximos. Agora, com Koff mantido no cargo, planeja recuperar espaço. Aos poucos, sem pressa. É um processo que passa por um tempo de afastamento formal do Inter. Não apenas para retomar a imagem do dirigente de todos, e não de uma parte. Mas para o bem do próprio Inter, que não pode ficar refém de um dirigente para resolver suas questões internas.
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