| 06/04/2010 11h28min
Celebrado pelo Inter até no texto comemorativo sobre o aniversário de 41 anos do Beira-Rio, comemorado nesta terça-feira, o projeto Gigante Para Sempre anda a passos lentos. O motivo é a demora para ser liberada a isenção de impostos. A reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne todas as secretárias estaduais da Fazenda, marcada para o último dia 26 de março, não foi realizada.
O presidente Vitorio Piffero já estipulou um prazo para a espera. Se a isenção de impostos não tiver sido liberada até o fim do primeiro semestre, o Inter começará as "obras maiores" — cobertura do estádio e aprofundamento das arquibancadas — mesmo assim. Até agora, foram instalados cinco pilares da cobertura do estádio.
Enquanto isso, o clube faz as "obras menores".
— Reformamos a drenagem superficial do gramado. Foi testado no jogo contra o Emelec, quando choveu bastante, e funcionou perfeitamente. Fazemos também obras internas, que não
aparecem. E hoje inauguraremos o
museu, que não é uma exigência da Fifa mas é uma forma de rentabilizar o estádio e também um presente para o nosso torcedor e associado — conta o vice-presidente de Patrimônio do Inter, Emídio Ferreira.
De acordo com o dirigente, o impasse do Confaz se deve a uma iniciativa do Estado de São Paulo, que pediu vistas do processo. É necessário haver um acordo entre todas as secretarias da Fazenda para que as decisões sejam tomadas.
O custo total das obras de reforma do Beira-Rio está calculado em R$ 130 milhões. Além do dinheiro da venda dos Eucaliptos e da isenção de ICMS, o Inter espera arrecadar dinheiro com o aluguel de suítes a serem construídas. Serão 150 salas com o custo de R$ 1 milhão cada uma, permitindo o uso por 10 anos.
Nesta terça-feira, a inauguração do museu será transmitida ao vivo pela TV Inter, a partir das 19h.
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