| 26/03/2010 10h10min
Claro que Silas está feliz com a boa fase do Grêmio. O time é o melhor do Brasil em aproveitamento atualmente, tem uma invencibilidade em casa de 49 jogos, é o líder geral do Gauchão e tem 12 vitórias consecutivas na temporada. Os números animam, porém, o treinador ressalta que isso pode ser perigoso, pois a equipe passa a ser mais visada.
– É bom ser o melhor, mas essa situação é perigosa. Todo mundo passa a estudar mais o Grêmio. Por outro lado é bom porque valoriza mais os jogadores, como os garotos que estão entrando, e isso é muito importante. Nós não podemos é transformar esse momento bom em euforia, mas sim em confiança – destacou o técnico após a vitória sobre o Novo Hamburgo nesta quinta.
Questionado ainda sobre o momento ruim do rival Inter, Silas preferiu não se estender muito no assunto. Ele não utiliza isso para motivar o grupo tricolor, pelo contrário, mantém isso longe do vestiário. Além disso, ele disse que entende a situação do técnico Jorge Fossati, e é solidário a ele.
– A gente tem que tomar cuidado para falar, até porque eles têm um jogo na semana que vem de Liberadores e, ganhando, acaba a crise. Somos solidários porque somos companheiros de profissão, conversamos com os treinadores. O Jorge (Fossati) me pareceu uma pessoa extraordinária. Tem momentos na nossa profissão que não dá liga, que a coisa não vai, mas também é muito cruel tudo ir na conta do treinador. Por isso que eu sempre disse que essa profissão é solitária – comentou.
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