| 25/03/2010 18h36min
O Flamengo, que hoje conta com grandes craques em seu elenco, como Adriano, Vagner Love, Maldonado e Petkovic, pretende aumentar seu leque de estrelas. No Rubro-Negro, os planos são de voo alto e o nome que está sendo ventilado na Gávea é o de Ronaldinho Gaúcho.
Mas o time não é o primeiro clube brasileiro ao tentar repatriar o meia, que atualmente defende o Milan (ITA). Renegado por Dunga na Seleção Brasileira, o jogador já foi assediado por grandes clubes brasileiros, como Botafogo, São Paulo e Corinthians.
O Botafogo ambicionou o repatriamento de Ronaldinho Gaúcho atrás de grandes investidores. O Glorioso chegou a conversar com alguns grandes empresários para viabilizar a ideia e apresentou a proposta para Assis, irmão e empresário do craque.
O ex-jogador mostrou interesse no projeto alvinegro mas garantiu que era impossível de ser concretizado na ocasião (fim de 2009/início de 2010) pois o meia estava em boa fase no Milan (ITA). Com isso, o clube
momentaneamente suspendeu o plano,
mas não deixou de sonhar.
No caso do Corinthians, a movimentação para contratar Ronaldinho não passou dos bastidores. O presidente alvinegro Andrés Sanchez teve algumas conversas com Assis, empresário e irmão de Gaúcho, para consultar sobre sua situação. A negociação ficou apenas no período embrionário, não evoluindo.
Na base da informalidade, o São Paulo também se esforçou para contar com o badalado meia. Quem explica melhor é o superintendente de futebol do Tricolor Paulista, Marco Aurélio Cunha.
— De oficial, o São Paulo nunca teve nada com o Ronaldinho. Tudo que aconteceu foi na base da informalidade. O Assis, que é meu amigo e foi meu jogador nas categorias da Seleção (Marco Aurélio era médico), já me disse que o São Paulo seria um grande clube para o Ronaldinho, mas sempre tudo na base da informalidade — disse Cunha, que também lembrou que as negociações para adquirir um atleta do porte de Ronaldinho Gaúcho quase sempre esbarram no alto valor
financeiro atribuído ao craque.
— Esse tipo de negócio é muito complicado, morre no aspecto econômico. Além disso, tem a concorrência de outros clubes da Europa, a própria Europa como qualidade de vida e todos os valores que envolvem o Ronaldinho. Foi tudo sempre em conversas informais, não teve nada oficial e nem vai ter — destacou.
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