| 25/03/2010 16h55min
Jogadores, técnico, torcida e gandulas do Avaí foram citados na súmula de Luiz Orlando de Souza, árbitro do conturbado clássico entre Avaí e Figueirense na Ressacada. A partida desta quarta-feira, dia 24, terminou com confusão após o apito final, quando jogadores do time da casa foram ao encontro do juiz para reclamar do gol do Figueirense, aos 49 minutos do segundo tempo.
Durante a partida, Luiz Orlando
teria apontado três minutos de acréscimos, o que desencadeou a bronca dos avaianos. A não
expulsão do atleta Jeovânio após suposta cotovelada em Caio, assim como a expulsão do capitão do Avaí, Rafael, também foram alvo das críticas e reclamações.
O nome de Péricles Chamusca, Rafael, Caio e Batista, assim como seus respectivos números da camisa, além de outros atletas que não puderam ser identificados pelo relator, foram citados por correrem na direção do árbitro "reclamando" da arbitragem e que tiveram que ser contidos pelo polícia.
Luiz Orlando também descreve quais e de onde vieram os objetos que foram jogados na direção do trio, quando tiveram que ser escoltados pelo policiamento até o vestiário de arbitragem: "sapatos, garrafa plástica de água e um guarda chuva, vindo da parte coberta social nova".
No segundo tempo da partida, nos acréscimos, foram arremessados, segundo o árbitro, “foguetes em direção ao campo de jogo onde dois destes estouraram dentro da área de meta defendida pelo goleiro do Avaí, provocando o retardamento da
continuidade do jogo”. Ainda de acordo com
Luiz Orlando, "estes foguetes foram arremessados da arquibancada descoberta onde se encontrava a torcida do Avaí”.
Após o encerramento da partida, segundo a Súmula Eletrônica, teria comparecido ao vestiário o Sr. Major Ricardo da Polícia Militar informando que houve "confronto entre Polícia Militar e a torcida identificada como da Mancha Azul do Avaí, causando uma lesão no pé do soldado Lima em virtude de uma pedrada".
Até os gandulas entraram no documento. Durante a comemoração dos jogadores alvinegros, após o gol de empate, Luiz Orlando relatou
que "adentrou ao gramado do campo de jogo o Sr. Leandro dos Santos Belo,
gandula da equipe do Avaí para discutir com atletas do Figueirense. Sendo expulso, após o termino da partida. Os gandulas Sr. Leandro dos Santos Belo, Sr. Djalma Martina Pereira Neto, Sr. Anderson A. S. Belo e o Sr. Deivid Dias se envolveram em uma confusão com os atletas do Figueirense com empurrões e ofensas morais, sendo necessário a intervenção do policiamento".
Na parte segunda do relatório da partida intitulada Motivo que determinaram o atraso no início ou reinício da partida e acrécimos, Luiz Orlando preencheu com: "NÃO HOUVE ATRASO, 1º tempo 03 trez minutos de acrécimo, 2] tempo 04 minutos, substituições atendimento a atletas expulsão e arremesso de foguetes em campo"
*Foi mantida a escrita original do árbitro no relatório em todos os trechos entre aspas
Luiz Orlando teria apontado três minutos de acréscimos, o que desencadeou a bronca dos avaianos
Foto:
Flávio Neves
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