| 19/03/2010 19h35min
A vitória do São Paulo por 3 a 0 diante sobre o Nacional (PAR), na última quinta-feira, pela Copa Libertadores, valeu elogios do presidente do clube, Juvenal Juvêncio, e também o pagamento do bicho (premiação por resultados positivos) ainda no vestiário da equipe.
Com discurso ensaiado, os jogadores afirmaram que nenhum acordo prevê pagamento obrigatório por vitória.
– Cada um tem o seu salário e trabalha por ele. Às vezes a diretoria dá alguns prêmios, mas não tem nada acertado. Dão quando consideram que é justo – explicou Rogério Ceni.
Apenas o volante Jean, novamente improvisado na lateral direita, destoou do restante dos companheiros e da comissão técnica. O atleta deu a entender que a ausência de "bicho" em Assunção foi quebra de acordo.
– O que sempre foi acertado é que, em caso de vitória, teria bicho. Desde que estou aqui é assim. Agora, se está acontecendo ou não fica com a gente. No nosso contrato está que temos de receber o salário no fim do mês, mas bicho, prêmios... Está combinado, mas se acontecer uma situação adversa, procuro apenas jogar meu futebol – disse, incomodado com os questionamentos dos jornalistas presentes.
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