| 15/03/2010 21h34min
Quatrocentos policiais cuidarão da segurança no estádio Atílio Paiva, cuja capacidade é de 27.162 lugares. Serão mais de 20 mil colorados na quinta-feira, contra dois mil torcedores do Cerro, do Uruguai, em jogo que vale a liderança do Grupo 5 da Libertadores.
Até a Guarda Metropolitana de Montevidéu mandará um contingente para ajudar na operação. Guaritas de ferro serão erguidas ao redor do Atílio Paiva para evitar brigas.
O Cerro chega hoje, de ônibus, a Rivera. O Inter desembarca amanhã, de avião, em Santana do Livramento.
Ontem foi dia de trabalho duro no Atílio Paiva. Até quinta-feira, o estádio tem que estar pronto para receber uma partida de Libertadores.
– Estamos repondo janelas quebradas, revisando as instalações hidráulicas e providenciando pinturas nos vestiários – explica o diretor de esportes do município uruguaio, Horacio Hernandez.
Ainda há bastante sujeira acumulada pelos cantos, mas nada que resista a uma boa faxina. O gramado mede 110m x 70m. Está em bom estado. Não há buracos ou sinais de algum castigo. E nem poderia: ninguém joga no Atílio Paiva.
Caro demais para aluguel de torneios amadores, o jeito é locá-lo para peladas especiais, como aniversários. Por R$ 1 mil é possível a qualquer perna-de-pau correr atrás da bola e até marcar um gol na goleira em que Túlio usou a mão para vencer a Argentina. O estádio evidencia as dificuldades para mantê-lo sem futebol regular. Não tem luxos, mas é acolhedor.
– Aqui a gente vai colocar umas almofadas. Não fica bem os jogadores sentarem neste banco de pedra – apressou-se em contar Adolfo Garcia, que providenciava placas de acrílico novas nas casamatas.
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