| 05/03/2010 10h09min
A sombra do rebaixamento aumentou na Chapecoense após a derrota por 3 a 2 para o Metropolitano. Com apenas nove pontos conquistados nos 11 jogos dos dois turnos, o time do Oeste tem a segunda pior campanha do campeonato, à frente apenas do Juventus, que tem dois pontos.
O Brusque também soma nove pontos, mas supera a Chapecoense nos critérios de desempate (tem três vitórias, contra duas do Verdão).
— A briga é entre nós, o Brusque e o Criciúma — analisou o vice-presidente de futebol do clube, Sandro Palaoro.
Parte da diretoria da Chapecoense esteve reunida na tarde de quinta-feira, dia 4, e deve anunciar nesta sexta medidas para atrair o torcedor. Uma delas é baixar pela metade o preço dos ingressos da Geral e Sociais para o jogo do próximo domingo, contra o Avaí.
— Precisamos que a torcida venha para nos apoiar, não vaiar — declarou o presidente Nei Maidana.
Ele considera o apoio da
torcida a tábua de salvação do time, que já trocou de treinador
(saiu Mauro Ovelha e entrou Suca), contratou um profissional para palestras motivacionais e trouxe de volta o atacante Bruno Cazarine. Maidana reconhece que a situação do time é delicada.
— O sinal nem é mais amarelo, é vermelho — comparou.
O diretor de futebol Jandir Bordignon entende que o clube não deve mais contratar reforços, mesmo com a dispensa do atacante Alan Rodrigues, que pediu para sair. Ele espera o retorno dos lesionados: o volante Cadu e os zagueiros Filipe e Anelka voltaram aos treinos.
Para o técnico Suca, o momento é ruim, mas prefere manter o foco na busca pela classificação.
— Se o time classificar para as semifinais vai escapar do rebaixamento — definiu.
Presidente Nei Maidana está contando com o apoio da torcida do Verdão para embalar no Estadual
Foto:
Guto Kuerten
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