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 | 25/02/2010 16h18min

Para Chamusca, Avaí enfrentou o Ypiranga com 'espírito de Copa do Brasil'

Treinador elogiou poder de finalização de Sávio, autor de dois gols

A vitória por 3 a 0 sobre o Ypiranga-RS e a classificação direta, sem jogo de volta, para a segunda fase da Copa do Brasil, agradou Péricles Chamusca. O técnico azurra ficou satisfeito principalmente com o fato dos comandados terem "esquecido" a perda do título do Turno do Catarinense para o JEC, em partida que o Tricolor arrancou o empate consagrador já nos acréscimos da segunda etapa na Arena.

Em entrevista coletiva após a partida em Erechim, na noite de quarta-feira, 24, Chamusca comentou a vitória do Leão:

— Eu acho que o grupo reagiu psicologicamente muito bem depois de ter perdido o título do Turno naquelas circunstâncias. Incorporou o espírito da Copa do Brasil, que é de decisão em todos os jogos. Viemos com esse espírito, de fazer o melhor, e agora temos a vantagem de não ter o jogo de volta.

Segundo o treinador, apesar de o Avaí dominar praticamente toda a partida, foi um lance de perigo criado pelo Ypiranga no primeiro tempo que fez com que o time melhorasse o desempenho em campo:

— No primeiro tempo nós tivemos algumas situações de finalização, com o Leonardo caindo pela direita, batendo cruzado, situações de tabela dentro da grande área. Nós tivemos algumas oportunidades. Mas a mais aguda realmente foi do Eduardo (volante do Ypiranga) frente ao nosso goleiro, e o Zé Carlos participou muito bem. Esse foi um diferencial dentro do jogo: aquela jogada acordou a nossa equipe, que estava meio morna dentro do jogo, e passou a ter uma movimentação melhor. No segundo tempo, com um posicionamento diferente e a qualidade de finalização do Sávio, toda a equipe cresceu junto, o que fez nós conseguirmos o resultado.

O comandante azurra não esqueceu de elogiar a atuação de Sávio, herói avaiano na partida com dois gols, após entrar no intervalo no lugar de Davi:

— O Sávio está bem consciente do tempo que ficou parado, da circunstância que ele voltou a trabalhar. A gente chegou a usá-lo em alguns jogos, mas com um certo risco. Depois ele teve que ser poupado para não lesionar. Agora ele está ganhando um ritmo melhor, uma condição melhor, e à medida que avance a competição, automaticamente ele vai ganhando mais espaço dentro da equipe. A gente também tem que escolher o momento certo para que o atleta possa desenvolver. Hoje o campo tinha dimensões largas, com qualidade para jogar, com espaço para fazer o jogo dentro das características que ele trabalha muito bem. Esse era o palco ideal para ele começar a mostrar sua qualidade dentro do Avaí — definiu.

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