Por questão de horas, o clássico entre Coritiba e Paraná não foi no Couto Pereira. A FPF (Federação Paranaense de Futebol) preferiu, na quinta-feira, homologar o clássico de domingo no Fernando Farah, em Paranaguá e, no início da tarde de sexta-feira, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) liberou o Couto Pereira para jogos do Campeonato Paranaense.

A decisão da Federação irritou os dirigentes do Coxa, que acreditam que a entidade poderia ter marcado o confronto para o Alto da Glória, uma vez que a definição sairia no dia seguinte. E o elenco do Coritiba também lamentou jogar mais uma vez longe de casa.

O técnico Ney Franco acredita que jogar no Couto faria toda a diferença, mas que este ano vem sendo a temporada da superação e que este foi apenas mais um percalço no meio do caminho.

— O melhor gramado do estado hoje é o do Couto Pereira. É um campo grande, com toda estrutura montada a nosso favor e tudo isso faz diferença, além de a possibilidade de o torcedor comparecer ser maior. Mas temos que passar por cima de tudo isso. Já falei que este ano é um ano onde temos que passar por cima de tudo e treinar forte — afirmou o treinador.

Os jogadores também não escondem a vontade de voltar para casa. O lateral-esquerdo Triguinho, que chegou há duas semanas e fez sua estreia na rodada passada, ainda não sabe o que é jogar no Couto Pereira, mas já vive a angústia pelo encontro com a torcida.

— Tanto os torcedores como nós, jogadores, estávamos ansiosos por esta volta para casa, no nosso campo. Isto é fundamental, mas infelizmente não deu. Temos que ter a cabeça no lugar e sabemos que temos que jogar bem em qualquer campo — lamentou.

— O importante é que o grupo está ciente da responsabilidade e, independente do local, vamos buscar fazer um bom jogo, mas sempre respeitando o time do Paraná — completou o goleiro Edson Bastos.

A volta do Coritiba ao Couto Pereira será no dia 28, contra o Nacional, pela décima rodada do Campeonato Paranaense.